Os indivíduos possuem aptidões com as quais procuram suprir suas necessidades. individualmente, este processo se dá de forma direta. ou seja, tem-se a necessidade de algo e conseqüentemente busca-se este algo.
A desproporção entre aptidão e necessidade gera a necessidade de articulação dos indivíduos. quando a necessidade vem a ser maior do que a aptidão para se conseguir aquilo de que se necessita, a conjugação de aptidões de cada indivíduo torna-se fundamental para o suprimento daquela necessidade.
A organização comunitária consiste num redirecionamento de esforços. Neste estágio, não mais se busca suprir as necessidades individuais diretamente, cumpre-se uma função, segundo a aptidão. A necessidade individual é suprida pelo esforço conjunto da comunidade.
Os alicerces da comunidade, assim, seriam:
1. Relação entre função e aptidão;
2. Esforço comunitário para suprir as necessidades individuais, ou pelo menos diminuir o nível de expectativas;
3. Função sem relação direta com o suprimento das necessidades individuais;
A comunidade começa a se descaracterizar quando o esforço de cada indivíduo não é direcionado para uma função articulada com outras funções. e quando a comunidade não consegue suprir as necessidades de cada indivíduo. isto ocorre, pois, sem o suprimento de suas necessidades, cada individuo vê-se compelido a optar por cumprir sua função ou satisfazer pessoalmente suas necessidades.
Numa estrutura em alto grau de desenvolvimento, ou seja, já com mecanismos para proteger-se da auto-desintegração, a busca individual de satisfação desencadeia uma reação repreensiva da comunidade para com o indivíduo auto-suficiente.
O escopo da comunidade deve ser o suprimento das expectativas, o preenchimento das funções pelas respectivas aptidões; administração das funções; auto-sustentação.
Numa organização não consciente - ou seja, sem intenção consciente – o nível de mobilidade adaptável é muito menor do que daquelas conscientes. A incapacidade individual de articulação consciente faz com que cada indivíduo chegue ao seu limite de resistência às adversidades do meio até aonde suas qualidades individuais e circunstanciais possam suportar. a partir daí, do insuportável, o meio começa a absorver a este indivíduo tornado-se o senhor determinante do comportamento deste até que este seja por completo eliminado.
Neste processo aquilo que possuí características consonantes com o meio, perpetua-se. Já aquilo que não os têm deixa de existir como coisa individualizada e destacada naquele sentido de mobilidade adaptável.
Assim, o resultado orgânico-comunitário parece fazer parte de uma determinação da própria natureza que, como se fosse uma forma, acaba por moldar a organização das comunidades.
De outro lado, numa organização consciente e racional, as expectativas são mais amplas e complexas. A lógica da natureza não impõe total determinação. A vontade dos indivíduos dá outra forma para a estrutura, muitas vezes não a mais eficiente.
Observando-se comunidades de seres não tão desenvolvidos como o homem, percebe-se que uma articulação lógica e bem estruturada independe de consciência dos atos. Se não é a consciência ou uma vontade livre a responsável pela articulação de certos indivíduos, então, o que seria? Fazer esta afirmação impõe uma reflexão, no que interferiria na nossa organização social a nossa vontade livre e a nossa consciência?
Assim, em determinados animais ditos irracionais e assim desprovidos de aptidões conscientes é possível, pois verificável, uma articulação comunitária bem complexa entre os indivíduos.
Agora, cogitemos uma suposição, partindo-se de uma comunidade bem organizada e estruturada e que ainda não tenha evoluído cada indivíduo, para uma forma autoconsciente. Porém que posteriormente venha a atingir a esta condição.
Observe-se que num estado articulado de perfeita organização, cada indivíduo, segundo sua natureza exerce sua função natural motivado por uma orientação consciente inexistente.
Agora suponhamos que dentro desta estrutura já pronta e altamente complexa, cada indivíduo venha a gradualmente a evoluir para uma condição consciente. Esta possibilidade de modo algum se caracterizaria como esdrúxula e possivelmente tenha caracterizado em algum momento o estágio de evolução do homem.
Agora dentro deste processo hipotético, teríamos uma comunidade complexa estruturada com um fator determinante inconsciente coexistindo com uma vontade consciente e relativamente livre. Esta consciência livre atuaria de que forma nesta comunidade já na sua máxima eficiência? Melhoraria? Pioraria?
Uma diferença bem evidente entre seres ditos racionais e os irracionais parece residir em suas expectativas. As expectativas influenciam diretamente nas funções exercidas na estrutura comunitária dos seres de vontade livre.
Mas, retomando aquela questão - considerar que, dentro de uma comunidade consciente, atuaria, conjuntamente com articulações intencionais, articulações altamente complexas de orientação ausente de qualquer vontade livre ou consciência – seria também de se concluir pela presença de uma orientação irracional, de atuação de fundo, à margem de nossa percepção.
A percepção, assim como já superado, não é condição para uma complexa organização e articulação comunitária dos indivíduos. A percepção racional e consciente e a vontade livre foi algo que, no homem, pode ter-se desenvolvido num cenário já organicamente estruturado.
Desta maneira, a vontade livre do homem poderá aprimorar ou atrapalhar aquele nível de organização. Ou ainda não interferir em nada.
O homem possui natureza orgânica, social, é inato, independente da experiência ou cultura. Esta vocação organizacional é desencadeada independentemente da vontade ou cultura. É inerente aos seres vivos de natureza comunitária estabelecer articulações organizadas. Assim sendo , quando indivíduos desta natureza desgarram-se, de forma definitiva de uma estrutura pronta, é de se esperar que, depois de reunidas as condições necessárias, estes indivíduos desgarrados reiniciem uma nova articulação fisiológica.
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O que define as funções dentro de uma comunidade vem a ser as características dos indivíduos. Aqui exsurge a seguinte questão, as funções surgem sem qualquer influência das características e cada indivíduo ou estas orientam a necessidade de se institucionalizar nova função.
Dentro de comunidades onde vige o sistema econômico capitalista ocorre uma reestruturação a estratificação da cadeia funcional da comunidade. Numa estrutura comunitária pura, todas as funções são importantes com diferenças que se verificam pela maior importância na estrutura, esta valoração, verifica-se, é meramente orgânico-funcional. Com a sobreposição e uma valoração cuja estratificação segue critérios econômicos, as funções conferem um grau de importância ao seu executor que muitas vezes não corresponde ao seu grau de importância orgânico-funcional na estrutura.
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Entre funções, faz-se necessário que não haja esta valoração negativa ou positiva em demasia daqueles que exercem as funções. Os indivíduos não podem ser permeáveis a uma valoração depreciativa em virtude de uma sobreposição econômico-valorativo.
Cada indivíduo deve exercer a função que corresponda às suas características e para isto ocorrer, cada função deve ter uma margem de transição estratificada. Cada função deve proporcionar a auto realização de seus executores. deve haver uma estimulação para que cada individuo permaneça na sua função natural. A estrutura deve empenhar-se para que isto ocorra para evitar indivíduos exercendo funções consigo incompatível. Não deve haver hostilização daqueles que exercem funções tidas como menos meritórias. Isto seria altamente desestruturante na medida em que desestimularia ou induziria a busca por funções por critério diverso do vocacional. O indivíduo que é compatível com a atividade de faxina deve sentir-se realizado nesta atividade, deve ver aí a possibilidade de auto-realização sem desestimularão pelos demais indivíduos. É óbvia a inviabilidade de um sistema em que a contraprestação pela função exercia fosse igual para todos os indivíduos, pois as expectativas são tão diferentes quanto os indivíduos um do outro. Todavia, como já dito deve ser um dos objetivos da estrutura suprir as expectativas de cada indivíduo dentro o possível, e isto significa dizer até onde não haja prejuízo para a estrutura.
A questão de fundo vem a ser a harmonia individual e cada indivíduo, ou satisfazendo-lhe as expectativas, ou em sendo impossível, ajudando-o a superar esta frustração.
Se Pedro tem fome, mostra-lhe aquilo de que poderá se alimentar;
Se Pedro gosta de peixe, ensina-lhe a pescar.
Se Pedro não tem dinheiro para comprar o caniço, dê-lhe condições para a aquisição.
Se Pedro não tem habilidade para a pesca, convença-o a abandonar o peixe e a gostar de outra coisa.
O individuo deve estar em plena harmonia com sua função. As funções devem estar devidamente preenchidas e sendo executadas da melhor forma possível. E para tal as expectativas de cada um devem ser supridas ou contidas.
POPULAÇÃO-COMUNIDADE – SOCIEDADE
Uma população é o conjunto de indivíduos que coexiste no mesmo espaço físico. O que caracteriza um individuo como sendo integrante de uma população vem a ser o espaço geográfico e o fator genético comum.
Aqui não há a necessidade de colaboração ou dependência recíproca. Uma população não articulada organicamente não se beneficia da força conjunta dos indivíduos. Porém esta tolerância coexistencial possibilita a formação da comunidade.
COMUNIDADE: numa comunidade, tem-se mais do que uma população. Os indivíduos somam esforços, colaboram uns com os outros.
O que caracteriza uma comunidade é a satisfação das necessidades de forma coletivo-suficiente, contrapondo a auto-suficiência individual, cada indivíduo cumpre uma função da qual os demais indivíduos dependem.
Desta maneira a execução de uma função orgânica é imprescindível para que se preserve uma determinada comunidade. Pois a relação de dependência é de natureza funcional e não estritamente pessoal, isto porque a pessoalidade da dependência poderá ocorrer quando um determinado indivíduo detém características singulares que o torna mais apto para exercer determinada função.
Assim sendo , numa comunidade, primeiramente, o elemento caracterizador é A DEPENDENCIA RECIPROCLA- esta numa estrutura orgânica só poderá se consubstanciar em funções exercidas por indivíduos detentores de características compatíveis com estas funções.
Identificação das funções essenciais
Identificação dos indivíduos e suas aptidões
Aproveitamento rigorosamente adequado (função - individuo).
Mantenimento da estrutura.
O fator de equilíbrio vem a ser o suprimento das expectativas. Quando estes não são supridas pela estrutura, há uma potencial busca individual de auto satisfação e com isto um redirecionamento de esforço do coletivo para o individual.
A auto satisfação individual das necessidades é altamente nociva para a preservação da comunidade, pois a sua existência como tal depende da dependência recíproca dos indivíduos.
Uma comunidade é como uma grande teia na qual cada individuo se vê preso, incapaz e se desprender.
Uma anomalia dentro de uma estrutura comunitária vem a ser a diminuição da dependência relativa entre indivíduos. Isto pode ocorrer ou pela auto suficiência onde um indivíduo desgarra-se da teia comunitária, pois passa a suprir suas necessidades individualmente; ou, pois esforços passam a ser desviados do suprimento das necessidades da estrutura para a disposição de algum indivíduo, que por força desta concentração e possibilidade de manipulação em proveito próprio destes recursos passa a ter especifica relação de dependência alterada, estes indivíduos acabam por adquirir uma auto suficiência altamente nociva, pois não só não contribuem para a manutenção da comunidade através de seu esforço individual, como desviam parcelas de esforços de cada indivíduo da estrutura para sua esfera individual. E ainda como se já não se tivesse no máximo do prejuízo comunitário, este insulamento de esforços para monopolização individual com todos os malefícios já referidos, ainda isto possibilita a estes indivisos gozar de uma importância dentro da estrutura injustificada sob o ponto de vista orgânico-funcional. Em conseqüência estabelece-se um critério não funcional de valoração individual numa pirâmide estratificada aonde a quantidade do patrimônio ou o status patrimonial irá definir cada indivíduo como sendo mais ou menos frente aos demais.
Esta estratificação é altamente nociva para a organicidade funcional de uma comunidade, pois induz indivisos naturalmente compatíveis com determinada função, tida como inferior pelo critério não orgânico-funcional, a empreenderem migração para funções onde pela incompatibilidade falo-á exercê-la com prejuízo da máxima eficiência esperada ou do mínimo de esforço individual necessário para uma harmonia existencial.
Este esforço individualista de auto-afirmação dentro da comunidade conspira contra a máxima eficiência orgânico-funcional da comunidade. Cada individuo deve buscar sua auto realização exercendo a sua função naturalmente compatível. O fator orientador deve ser sua adequação espontânea à determinada função na máxima eficiência na execução da função somada ao menor esforço individual para obtenção deste resultado. Cada indivíduo deve cumprir sua função de modo a suprir as expectativas da estrutura, mas sem, contudo empreender esforços por demais desgastantes ao individuo. A função deve se adequar como uma vestimenta, nem muito larga e nem muito justa.
Este ideal deve ser perseguido pela comunidade buscando desenvolver mecanismos para que este modelo não se desconfigure.
Dentro de uma estrutura comunitária cada individuo deve abrir mão de sua auto-suficiência individual para cumprir uma função orgânica. As necessidades individuais devem ser supridas através de uma decorrência natural do funcionamento orgânico da estrutura.
A incapacidade de inserção na estrutura pode se dar por inúmeros motivos:
1 por deficiência da estrutura.
A estrutura poderá não ter se desenvolvido de modo a ter atingido a sua máxima organização.
A estrutura poderá ter após atingir sua máxima organização, começado a decair por falta de um desenvolvimento sustentável.
2 por incompatibilidade do indivíduo.
O individuo poderá representar um conjunto de característica inatas que o tornam incompatíveis com a estrutura.
Ou um conjunto e características natas.
Dentro daquela estrutura, função – expectativas devem estar em equilíbrio. Quando um individuo não cumpre uma função ou será banido ou sobrecarregará a estrutura; quando suas necessidades não são atendidas terá que empreender esforço individual para tal.
O problema quando do esforço individual para auto satisfação das necessidades e expectativas dentro de uma estrutura orgânica que já possui dispositivos de proteção da dinâmica orgânica vem a ser o fato de que qualquer tentativa de auto satisfação das necessidades ou expectativas implicará numa infrigência de princípios da estrutura.
Dentro de uma organização que exige que se cumpra uma função, mas que, no entanto não supre as necessidades mínimas deste indivíduos ou não lhe á condição de satisfazer suas expectativas, cria-se situação extremamente incoerente, pois individuos estes que tem que ver supridas suas necessidade individualmente, acabam vendo como únicas alternativas para tal as mesmas que violam princípios da estrutura, ou seja os meios de individualmente suprir as necessidades provavelmente serão aqueles que lhe ira alçar à condição de infrator.
Valoração:
O individuo é o mais importante em virtude deste, a da auto preservação erige-se a comunidade, esta vem a ser a forma mais eficiente de auto preservação. Assim sendo o individuo detentor da vida deve ser posto em primeiro plano.
A estrutura comunitária é o instrumento viabilizador da auto preservação do indivíduo sem a qual incapaz será de fazer frente às adversidades do meio.
O paradoxo que exurge desta dualidade, individuo-coletividade, muitas vezes poderá conflitar entre si. A questão não pode ser apenas lógica. Um indivíduo não poderá ameaçar a coletividade nem a coletividade poderá ameaçar o indivíduo. Atentar contra a vida é atentar contra o objeto de proteção maior da coletividade e atentar contra a comunidade é se opor contra o instrumento de máxima eficiência de proteção do indivíduo, da vida.
Sociedade:
a comunidade dos seres humanos se diferencia das demais comunidades, pois nela há elementos singulares. O ser racional e consciente torna sua estrutura comunitária totalmente atípica em relação as demais comunidades.
Enquanto entre as comunidades de animais irracionais, a execução das funções é involuntário, mecânico, ou seja, a execução não depende de fatores do individuo; já nos seres racionais, há uma interferência individual na execução das funções. A execução é voluntária dependente de uma adesão consciente. O indivíduo deve ser convencido a aderir à estrutura comunitária ( persuasão, retribuição).
Sociedade é a comunidade consciente, onde cada indivíduo executa suas funções voluntariamente.
ATITUDES ATI-COMUNITÁRIAS
1. Atentado contra a vida;
Atenta- contra a vida quando se mata ou se cria condições favoráveis para que ela seja suprimida.
2. Atentado contra estrutura comunitária;
○ desestruturação da organicidade da estrutura.
○ Indução a migrações inadequadas de função para função;
○ parasitismo ( não exercício de uma função orgânica);
○ monopolização dos esforços individuais, desviando-os de seu destino orgânico.
3. Atentado contra os mecanismos de proteção da vida;
para se definir como se atenta contra mecanismos contra vida, deve-se perquirir sobre as formas de se tirá-la.
4. Atentado contra os mecanismos de proteção da comunidade;
RESTABELECIMENTO DA ORDEM:
ação comunitária – intervenção para neutralizar as ações anti-comunitárias. Identificação: caract. Indiv incompativel( nocivo ao indivíduo - à comunidade; falt educação) -, importante para definir a medida cabível.
PROBLEMAS FUTUROS
Antecipação , critérios e formas e de avaliação, papel das instituições.
Doenças- conturbações sociais- alterações ambientais.
RETIRADA DE INDIVIDUOS DO MEIO.
Em alguns casos o prejuízo que alguns indivíduos causam aos demais faz necessário uma intervenção. Esta intervenção deve ter como objetivo restabelecer a organicidade do todo. Se alguém atenta contra o todo este deve ser analisado, ter o seu problema identificado e inserido num programa de reabilitação, para posteriormente ser reinserido na estrutura para cumprir uma função adequada com suas características individuais.
Esta retira não deve ser contaminada com um intuito punitivo. A punição pura e simples do individuo so deve ser aplicado em caso extremo em que inexiste forma outra para reinserir o indivíduo na estrutura.
Por que o indivíduo atenta contra o todo? Esta questão deve ser respondida antes de se traçar a estratégia reinsersora.
O ser humano é um ser racional e como tal usa a lógica para resolver os problemas que lhe surgem no dia a dia. O suprimento de suas necessidades demanda procedimentos atitudes, execução de atos. Resolver um problema exige primeiramente uma elaboração intelectual onde o individuo reúne ou idealiza o maior numero de meios de se atingir uma meta, logo após vê-se valoradas de tal modo a se definir qual seria a mais eficiente e conveniente. Por exemplo, se meu problema é fome, o meio mais rápido e eficiente de se resolver isto seria pegando a maçã que esta encima da mesa e a comendo. Porém se outra pessoa estiver entre o individuo e o alimento ter-se-á que se traçar outra estratégia. Talvez se conclua diante das circunstâncias que a forma mais pratica de se apossar o alimento seria subjugando o interventor até mesmo lhe subtraindo a vida. Esta possibilidade no rigor lógico. Este tipo de inferência seria altamente prejudicial num contexto comunitário, motivo pelo qual dever-se-á desenvolver forma para que se evite este desfecho.
Primeiramente temos que considerar que os indivíduos tem necessidades que não podem ser negligenciadas, então estas necessidades devem ser supridas, o organismo social deve dar condições para que o individuo supra suas necessidades. Quando os indivíduos não vêem condições de suprir suas necessidades tendem a se agrupar organicamente pra atingir este objetivo. Quando numa comunidade que não9 supre as necessidades de alguns indivíduos, deixa-nos à margem , estes indivíduos desencadeiam um processo de reagrupamento aonde valores brotam deste novo agrupamento e dispositivos de proteção deste valores são criados e postos em pratica. Numa sociedade onde os indivíduos não tem mais suas necessidades supridas pelo todo tem-se a desestruturação da organização comunitária.
Segundo, que o individuo é um ser racional e pratico., que deve ser convencido num contexto social de que deve abdicar de determinados meios de obtenção de resultados. Ele deve ser convencido de que, embora determinada forma de se atingir algum objetivo seja o mais pratico, ele não deve ser utilizado.
O individuo que se utiliza de formas proibidas o faz, pois não aprendeu/ optou p forma proibia/ p algum motivo patológico/ pois possui argumentação coerente subversiva.
1. Se não aprendeu deve ser ensinado.
2. Se optou, deve ser convencido que sua opção não lhe trará benefícios e sim malefícios.
3. Se por motivo patológico, deve ver tratado ou contido
4. se subversivo coerente, deve ser observado e ter suas idéias expostas ao todo, pois talvez aí esteja uma tendencia que poderá se impor.
A segregação pura e simples sem um programa de reinserção tira indivíduos de funções que devem ser executadas e cria uma estrutura estéril consumidora de recursos onde inexiste a simbiose. Os indivíduos devem necessitar do todo e o todo deve necessitar de cada indivíduo para que se tenha uma verdadeira comunidade. Um sistema carcerário que não reinsere é uma estrutura que só recebe e não dá nada e por isto nociva ao todo.
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