QUEM CONTROLA O PODER SUPREMO?

O transito foi assumido por empresa pública liberando o policiamento desta atividade de outro lado, há carência de médicos na rede pública. A o Estado pela televisão age, durante as investigações de alguns crimes que adquirem notoriedade, como se tivessem íntimo conhecimento quanto aos fatos que os envolvem. O Estado precisa preservar a sua segurança quanto as suas informações sigilosas, pois o Estado tem como base de sua hegemonia a dominação e submissão da sociedade. Uma tecnologia quando divulgada a sua existência, há muito, já foi posta a disposição ao Estado.

A possibilidade de acesso a determinadas funções por indivíduos que não fazem parte dos quadros do serviço público e a carência de ética na constituição de nossa sociedade faz com que estes instrumentos de proteção institucional sejam desviados para finalidades diversas da finalidade pública. Desde a assunção, por empresa pública, o policiamento ostensivo foi liberado desta função fazendo deduzir que este contingente passou a assumir outras atividades. De outro lado, é notória a falta de profissionais na área da saúde, muito embora o seu número faça deduzir que não correspondem com o déficit de servidores. Muitas vezes, estranham-se alguns pronunciamentos pela mídia que tendem a divergir dos fatos evidenciados na averiguação dos fatos criminosos como que já sabidos de forma muito minuciosa as suas circunstâncias.

Muitas instituições têm em sua essência a preservação de certas informações obrigando-as a empreender um controle muito severo que muitas vezes resulta na invasão de esferas privadas. Como as normas que regulam o comportamento dos indivíduos integrantes da sociedade não se fundam em uma legitima adesão através do consenso da maioria através dos processos políticos e legislativos democráticos, então os grupos em hegemonia para garantir a eficácia da lei acabam por ter que desenvolver uma dinâmica desestruturante e subjugadora de potencias forças divergentes.

Este fato faz resultar na delineação de uma estrutura de poder onde os topos encabeçadores do poder operem em baixo potencial em virtude das eliminações dos tipos ideais segundo o nosso estágio natural de desenvolvimento macro-político e de potencialidades humanas. Esta desqualificação vocacional que cria um efeito negativo em cascata fulmina a eficiência das persecuções do Estado em virtude dos desvios de uma atuação ideal, por imperícias, inaptidões, comportamentos antiéticos...

O constante esforço pelo domínio político frente a esta sociedade, que não vê na legislação e na atuação do Estado as respostas ou soluções para os problemas de seus cotidianos, o faz desenvolver métodos e instrumentalizar-se para dominar a população. O ímpeto de dominação passa necessariamente pela máxima obtenção de informações possível.

Atualmente, tem-se como notória a existência de tecnologias capazes de conferir um quase absoluto poder de imersão em esfera privada sem necessariamente haver invasão física. Estas tecnologias vão desde microcâmeras imperceptíveis com espessura de um fio de cabelo, a equipamentos de infravermelho capazes de detectar fontes de calor e assim reproduzir fielmente um ambiente e os indivíduos que ali estão inseridos e tudo isto sem sequer precisar instalar qualquer mecanismo em seu interior. Bem como através de microondas e estimuladores ou desestimuladores intracranianos já é possível interferir na psique humana possibilitando a manipulação de certos comportamentos, até mesmo induzir estados de intensa estimulação sexual.

Uma tecnologia quando desenvolvida, muito antes de entrar no mercado e por uma questão estratégica, é explorada pelo Estado para atingir a sua finalidade de manutenção de poder e dominação da sociedade. Assim, quando somos cientificados de alguma tecnologia inovadora, décadas antes, muito provavelmente, já foram postas a serviço da atuação desestruturante, subjugadora e angariadora de informações procedida pelo Estado. Assim, numa hipótese extraordinária a título de exemplificação, digamos que nesta data descubra-se uma forma de transplantar um cérebro de um corpo para outro. Então, segundo, as deduções aqui apresentadas esta possibilidade seria de imediato utilizada para todas as finalidades imagináveis, e só após o máximo proveito desta técnica, após décadas, então seria disponibilizada para proveito comercial não sigiloso.

Abrindo-se um parêntese a partir deste exemplo alerta-se que o surgimento de inovações cientificas tão revolucionária quanto esta mexeriam com sentimentos existenciais e o ímpeto de autopreservação dos indivíduos fazendo-os agir como se estivessem em máxima luta pela sua própria existência. Assim cogitando-se a possibilidade da descoberta de alguma técnica muito inovadora e que representasse uma sobrevida muito significativa para o ser humano, então esta possibilidade, suponho, iria despertar o interesse de forma muito intensa por parte dos indivíduos, todavia seriam aqueles que detêm a hegemonia do poder político e econômico é que se beneficiariam destas inovações e muito provavelmente haveria adoção de medidas contra a população para viabilizar os seus ímpetos de autopreservação. Quantas pessoas já não teriam sido assassinadas para suprir a necessidade de algum doente do coração?

As instituições vigentes desvirtuam os atos de governo e suas prioridades de uma finalidade pública em virtude da predominância elitista. Assim todo este patrimônio institucional com as técnicas e tecnologias que só seriam passiveis de serem adquiridas por um Estado com todos os recursos postos a sua disposição acabam por servirem de instrumentos para a consecução de objetivos predominantemente restritos aos interesses deste pequeno grupo que detém o poder. Como a base da política empreendida por esta elite não guarda em sua essência um interesse público, recursos de conhecimento e tecnológicos poderosíssimos acabam voltando-se contra os próprios integrantes desta sociedade que se deveria beneficiar deste aparato. Isto ocorre, pois os interesses de pequenos grupos inevitavelmente divergirão do restante da população.

Tendo em vista a notoriedade das tecnologias existentes, bem como o evidente esforço de elites em preservar a sua hegemonia sobre o restante da população, deduzo que as instituições acabam por abusar de seu poder, sob a justificativa de garantir o regular funcionamento de suas atividades. Assim sendo, invadiriam a privacidade de seus funcionários, bem como, diante deste grande poder, pela tecnologia posta a sua disposição e total desqualificação ética e moral de seus operadores, acabam por interferir na dinâmica comportamental dos indivíduos e nas suas relações familiares, com a única finalidade de suprir necessidades particulares e até promiscuas.

Deduzo que com a vulgarização destas tecnologias seja possível que cada instituição fique encarregada de manter este controle sobre seus próprios funcionários, sendo que aqueles trabalhadores considerados subalternos indiscriminadamente fiquem submetidos a supervisão de instituições encarregadas de conter a população em geral. Assim, seguranças, profissionais da limpeza, e demais profissionais subalternos, muito provavelmente fiquem submetidos à supervisão de instituições encarregadas da segurança pública e submetidas aos seus princípios e critérios.

De outro lado, aqueles indivíduos cujo comportamento distinga-se da maioria, por sua vez, será disputado por profissionais da área médica e ou estudiosos do comportamento humano. Muito provavelmente as autoridades inativas como juizes, promotores, delegado, políticos e empresários de grande influência seriam presenteados com esta nova função praticamente divina. Muitos provavelmente teriam suas mortes forjadas e executariam esta função em local altamente restrito. Este tipo de poder muito provavelmente seja aplicado por diversos países e pode ser evidenciado e, metafórica e sutilmente, denunciados em musicas e filmes, ex: Cidade dos Anjos, Gamer, na música “EU VI GNOMOS - Tihuana”, Matrix, Avatar e muitos outros.

Todavia, como este nível de controle já totalmente à margem dos limites normativos vem a ser um instrumento poderoso de manutenção da hegemonia de certas elites, então muito provavelmente tenha sido estendido para o restante da população criando-se um novo nível de poder ilimitado e imoderado possibilitando uma intervenção muito antecipada a qualquer ação, criminosa ou não.

O grande poder econômico confere às multinacionais e ao sistema financeiro utilizar-se em seu próprio proveito de todo este aparato Estatal pela natureza do fator orientador dos atos dos servidores e agentes políticos, não raras vezes, subordinarem-se aos frutos da corrupção. Então as possibilidades que se possa cogitar para a utilização de todo este aparato estará à disposição destas empresas para, através de toda a sua inescrupulosa eficiência, maximizar os seus lucros e atingir aqueles que ofereçam oposição aos seus domínios.

Assim, além daquelas possibilidades coercitivas, agressoras, até fatais, e manipuladoras, também, estas empresas poderiam beneficiar-se de outros frutos que lhe confeririam grandes possibilidades de lucro, como por exemplo: indivíduos que produzissem obras ou invenções em suas privacidades, muito provavelmente acabariam tendo suas idéias plagiadas; ou ainda o seu cotidiano e dramas poderiam ser utilizados como produtos de valor incalculável pelas indústrias cinematográficas e editoras; para auferição de lucros através da pedofilia em mercado nacional ou internacional altamente restrito no comércio de imagens de crianças em suas privacidades em exercício de suas intimidades...

Este tipo de vazamento de informações e vulgarização e privatização da aplicação dos métodos e técnicas de controle do Estado põem em risco a organização interna e também a organização dos países que tem nestes métodos a base de sua própria organização. Assim, as políticas desqualificadas devem ser reformuladas, como a utilização de indivíduos desqualificados para exercer certas funções ou o impedimento do seu exercício por aqueles capazes de deduzirem estas informações.

A vulgarização das informações, métodos e técnicas de utilização estratégica pelo Estado comprometem a organização de todos os países que tem nestas informações e métodos a base de seu poder. Este fenômeno negativo decorrente do efeito positivo da lei do nepotismo é algo novo em nossa história e cujo efeito interno e externo ao nosso país vem a ser desconhecido. O efeito da proliferação destas informações para os demais países que tem no monopólio destes conhecimentos a base de seu poder poderá desencadear uma xenofobia em relação aos nacionais dos paises desorganizados e até tentativas de ingerências em suas políticas.

Assim evidenciam-se os esforços dos países em máxima organização para impor, aos países desorganizados, certa estruturação. A razão de ser deste esforço seria o de preservar a sua própria organização interna com a preservação de conhecimentos estratégicos para a manutenção de seus poderes. Assim, o impedimento da renovação dos parâmetros dos critérios para preenchimento de certas funções na estrutura do Estado possibilita que indivíduos de alto funcionamento intelectual capazes de deduzir estas informações estejam à margem de qualquer dever legal de sigilo. E este risco parece se justificar para alguns países pela necessidade de garantir a subsistência de certos grupos de pessoas de uma elite.

Em conclusão, deduzo existir um quarto poder interferindo imoderadamente na dinâmica de nossa sociedade a partir de princípios e valores desqualificados e incoerentes na mesma medida da desqualificação e incoerência dos ocupantes dos cargos públicos em nosso país. Apesar desta configuração já incoerente deste método institucional de invasão e interferência na privacidade e intimidade do nosso povo há um agravamento deste status da relação de poder do Estado com o acesso de indivíduos desqualificados e estranhos aos quadros dos serviços públicos quando estes utilizam conhecimentos estratégicos em favor do setor privado. Esta privatização dos métodos e técnicas estratégicas para a manutenção do poder compromete a organização interna do nosso país e dos outros paises que vêem nestes a essência de suas organizações. A vulgarização destes métodos poderá desencadear políticas xenofóbicas por aqueles paises que se vêem ameaçados pela quebra do sigilo desses conhecimentos. A preservação do conhecimento estratégico na manutenção do poder e organização do Estado deve partir da renovação dos critérios para alocação das funções de Estado de modo a preterir aqueles que naturalmente possuem aptidões para deduzirem estas informações para que estes estejam sob a fiscalização do Estado. De outro lado, certas funções devem ser vedadas aos indivíduos desqualificados para que aqueles com alto poder de dedução não fiquem à margem dos mecanismos e métodos de contenção da proliferação de conhecimentos estratégicos.


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